Praticantes enfrentam degraus, desviam de corrimãos e saltam calçadas para percorrer estreitos vãos a uma velocidade emocionante.
Imagine descer escadarias, percorrer pequenos corredores com corrimãos prontos para serem atingidos, saltar de calçadas e atravessar vãos. Tudo isso sob uma bicicleta, com velocidade média de 60km/h a 70km/h, sempre em uma só direção: “morro abaixo”, como dizem os praticantes. Tudo com a obrigação de realizar o trajeto no menor tempo possível.O salto da modalidade da terra para o asfalto e os centros das cidades aconteceu em 2000, em Portugal. O Lisboa Downtown foi o primeiro evento de downhill realizado em uma área urbana e ganhou concorrentes apenas três anos depois. Dois dos maiores deles, inclusive, são na América Latina e tiveram a nona edição realizada no mês passado: Valparaiso Cerro Abajo (VCA), no Chile, e Descida das Escadas de Santos, aqui no Brasil, na cidade do litoral paulista.
O downhill é uma das categorias do mountain bike, assim como o cross- country (percursos curtos, de 4km a 5km) e a maratona (percursos longos, de 50km a 60km), e é a única em que os participantes não largam juntos (é uma prova de contrarrelógio). A bicicleta usada para a prática da modalidade não se parece em nada com outras de ciclismo. Ela pesa cerca de 20kg, 10kg a mais que a maioria, tem pneus reforçados e mais grossos, amortecedores nas rodas dianteiras e traseiras, suspensão mais resistente, quadro maior e é considerada mais confortável e estável que as de cross-country, por exemplo.



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